segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

No País do Carnaval

No Brasil é assim: quando não se tem uma notícia, inventa-se uma. E assim vamos levando a vida, através de reportagens inúteis, propagandas idiotas e pessoas que simplesmente aparecem na mídia porque estavam no Canadá!
A capa da Veja desta semana é sobre o famoso BBB. O que eu tenho com isso? O que eu quero saber se a fulana deu para o cara, se ele forçou a barra, ou se o diretor achou por bem mandar o “espertinho” embora para não perder o patrocínio? Sinceramente o que isso vai acrescentar na minha vida? E o pior de tudo isso, é que este “apaixonante tema” foi capa da revista semanal mais lida do nosso País.
E a menina que foi para o Canadá? Putz! Será que teremos outra Geyse Arruda, que simplesmente ficou famosa por usar um vestidinho curto na faculdade? Isso é ser celebridade no nosso Brasil hoje! E há quem se importa por esse tipo de pessoa. Qual o interesse na vida de uma pessoa que apenas usou uma saia curta, sendo que milhares de outras mulheres fazem isso diariamente, e diga-se de passagem, muito mais apresentável que essa menina? E, qual a graça numa propaganda onde o pai anuncia que a filha está no Canadá? Alguém por acaso me explica essas merdas na mídia?!
Por isso que digo, que uma simples propaganda não me influi em nada. Não vou tomar uma Devassa porque a Paris Hilton fez a propaganda dela, nem tampouco julgar alguém porque a mídia a expôs de uma certa maneira. Como vou dizer que a Luana Piovani é um saco se nunca nem a vi, nem troquei um simples bom dia com essa garota? O brasileiro deixa se levar muito pela imagem que a mídia impõe, e às vezes não dá moral para o que realmente interessa. Por que não ligamos mais para tanta corrupção e temos a infelicidade de simplesmente dizer: isso aqui já virou rotina, quando nos referimos à roubalheira de certas pessoas com o nosso dinheiro público? Acostumamos a dizer que “rouba mais faz” é melhor do que o “só que rouba”!!
A mídia é o mais poderoso meio de se construir e destruir pessoas e coisas. E hoje temos acesso a tudo de todas as pessoas, com tantos meios de divulgação, somos capazes de escolher o que queremos para nós, e de certa maneira, preferimos ver esse lixo, do que tentar construir pensamentos e ideais capazes de nos alimentar de informações verdadeiras. Será que não seria melhor ao invés de comprarmos pronto, não poderíamos nós mesmos construir nossos pensamentos e vontades? Se a propaganda é a alma do negócio, o brasileiro já vendeu a sua para o diabo... Ô povo que adora uma porcaria!
É isso aí...
Abraço

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